Alguns filósofos e pensadores expressam a mudança do mundo à partir das grandes navegações e do transporte fixado nas ferrovias, outros, traduzem a revolução industrial e ainda, inquestionável, os avanços da segunda guerra mundial na tecnologia e no aspecto produtivo, sem duvida, contribuiu em muito para a evolução do mundo moderno, alterando a sociedade e a economia do planeta.
Confesso que diante de vários estudos e pesquisas, vejo que o que mudou o mundo foi a comunicação, a evolução de processamento de informações, envolvidas no contexto intelectual e de máquinas providas de chips e microprocessadores que acumulam velocidades inimagináveis de textos e imagens.
Tudo o que sabemos, ficou para trás, as informações disponíveis não conseguem ser mais absorvidas, devemos nos especializar em assuntos que dominamos, sob o risco de nos perdermos em um emaranhado de informações.
A tecnologia da informação e da comunicação, esta presente em todas as atividades do dia a dia. Ninguém consegue ficar sem um aparelho de celular, faz parte praticamente do corpo, 24 horas ligado, ao lado da cama. O computador pessoal ou do trabalho, faz parte das rotinas pessoais e profissionais, o e-mail é o endereço mais continuo, o orkut, os sites, o televisor, a geladeira, a produção, os serviços bancários, enfim, tudo depende da TI.
A comunicação amparada por redes sofisticadas evoluem ao ponto de dispensarem cabos e fios, por sistemas de satélite e ondas freqüências. Ninguém imagina não poder encontrar alguém ou não ser encontrado. O mundo esta cada vez mais plano.
Imagina-se que com os estudos da biofísica, possamos nos comunicar através de redes neurais, ou seja, por telepatia e a distancia.
Estamos entrando na convergência digital, que trará a novidade de em um único aparelho, resolvermos a nossa vida, não precisaremos de computadores, celulares, televisores, ou qualquer outro dispositivo de trabalho e comunicação separados. Tudo estará a disposição em um mesmo aparelho. Os controles remotos também desapareceram, para desespero dos homens, que no equipamento tinham a falsa impressão de manter também o controle de seu lar.
O mercado de TI é frenético, apresentando novidades diárias. Um dos maiores sucessos, diretamente ligado a convergência é o iPhone, da Apple, que a dez anos atrás não passava de uma empresa combalida, com prejuízos seguidos, hoje é considerada uma empresa de vanguarda, característica do próprio setor, que após lançamento de um aparelho – misto de telefone celular, tocador de músicas e vídeos digitais e computador de bolso – saiu do nicho de fabricante de produtos de massa e marca enfraquecida para ícone de modernidade.
Aspecto de relevância é que o Brasil encerrou o ano de 2007 com investimentos em TI de 45 bilhões de reais, um aumento de 15,4% em relação ao ano de 2006 e projeção de crescimento de 18% para 2008. A informação é da consultoria IDC, obtida após a conclusão do estudo “Brazil IT spending by state 2007, que apresenta a divisão de investimentos em tecnologia por todo o território brasileiro, com a cobertura de cada estado e região do País. Hoje a representatividade de TI no PIB é de 2.2% e a região sudeste é a que possui maior concentração, respondendo por mais de 60% dos gastos com tecnologia.
Paradoxamente, um mercado onde o governo é um dos maiores investidores, envolvendo seus bancos oficiais e estatais, agencias, ministérios e outros órgãos do legislativo, judiciário e executivo, não criou regulamentações e uma legislação definida, onde não há sequer uma maior representatividade orgânica no congresso, sendo o setor defendido em comissões mistas e com controle e engerencia pontual, como o caso do Ministério do Planejamento que lançou norma regulatoria, contrariando o empresariado, em prejuízo especialmente as micro e pequenas empresas, que correspondem a 94% do setor.
O capital humano tem grande representatividade, não somente pelas pesquisas em inovação, mas pelo desenvolvimento e aplicações de software e programas, portanto, trata-se de um mercado em expansão e com necessidade de mão de obra garantindo emprego no presente e futuro e que remunera bem.
Um dos maiores problemas para expansão do setor é a pouca condição de exportação, onde perdemos de longe para os paises emergentes, como a Índia, China e Rússia, Cingapura e Coréia. O Brasil necessita urgentemente de uma política mais agressiva para a TI, a ponto de perdermos um nicho de mercado rico e que vem de encontro a vocação de criatividade e intelectualidade do brasileiro.
O Brasil deve estabelecer linhas de credito, fortalecimento das patentes, fomento para pesquisas, menores taxas e tributos aos produtos desenvolvidos no País, sob a pena de ficarmos fora de um orçamento que cresce, com demanda mundial.
As regras de trabalho devem mudar nos próximos anos, pois com o aumento da tecnologia e o modelo industrial sendo transformado, com a maior concentração em prestação de serviços, a relação será disposta em solicitação por projetos. Cada vez mais será adotado valor pelo desenvolvimento intelectual. As pessoas passaram a ser empreendedores ou alugar sua inteligência. Com isto mudará inclusive a logística usual de trabalho, hoje o colaborador de uma empresa sai cedo de casa, pega seu transporte e vai para seu trabalho, no futuro, uma grande maioria vai trabalhar em casa, enviando o resultado do projeto ou serviço contratado pela Internet.
A sociedade mudou e ainda vai mudar muito mais. A tecnologia da informação e da comunicação alteraram a nossa vida como conhecemos, já não vamos nos bancos, entregamos nosso imposto de renda pela Internet, a exigência imposta pelos clientes e pelo mercado é por agilidade no atendimento e na qualidade, ninguém pode parar, o mundo gira com rapidez descomunal, o tempo é o maior inimigo em dias tão competitivos e agitados e tudo depende da tecnologia da informação.
A linguagem de nossos filhos são codificados, inventaram uma nova forma de comunicação, cyberportuingles, e provavelmente virá por ai uma nova forma de comunicação, a interligs.
Dentro das premissas, o que podemos fazer é tentar acompanhar a evolução e nos atualizar, pois a tecnologia da informação veio para ficar e em definitivo, e alcancará modelos, produtos, soluções e cultura programática culminando em mudança de comportamento e da sociedade como conhecemos hoje.
José Ricardo Marques
Empresário do setor de TI
Vice-presidente do Sindicato das Industrias de Informação e do Sindicato das empresas de Serviço de Informática no DF
Confesso que diante de vários estudos e pesquisas, vejo que o que mudou o mundo foi a comunicação, a evolução de processamento de informações, envolvidas no contexto intelectual e de máquinas providas de chips e microprocessadores que acumulam velocidades inimagináveis de textos e imagens.
Tudo o que sabemos, ficou para trás, as informações disponíveis não conseguem ser mais absorvidas, devemos nos especializar em assuntos que dominamos, sob o risco de nos perdermos em um emaranhado de informações.
A tecnologia da informação e da comunicação, esta presente em todas as atividades do dia a dia. Ninguém consegue ficar sem um aparelho de celular, faz parte praticamente do corpo, 24 horas ligado, ao lado da cama. O computador pessoal ou do trabalho, faz parte das rotinas pessoais e profissionais, o e-mail é o endereço mais continuo, o orkut, os sites, o televisor, a geladeira, a produção, os serviços bancários, enfim, tudo depende da TI.
A comunicação amparada por redes sofisticadas evoluem ao ponto de dispensarem cabos e fios, por sistemas de satélite e ondas freqüências. Ninguém imagina não poder encontrar alguém ou não ser encontrado. O mundo esta cada vez mais plano.
Imagina-se que com os estudos da biofísica, possamos nos comunicar através de redes neurais, ou seja, por telepatia e a distancia.
Estamos entrando na convergência digital, que trará a novidade de em um único aparelho, resolvermos a nossa vida, não precisaremos de computadores, celulares, televisores, ou qualquer outro dispositivo de trabalho e comunicação separados. Tudo estará a disposição em um mesmo aparelho. Os controles remotos também desapareceram, para desespero dos homens, que no equipamento tinham a falsa impressão de manter também o controle de seu lar.
O mercado de TI é frenético, apresentando novidades diárias. Um dos maiores sucessos, diretamente ligado a convergência é o iPhone, da Apple, que a dez anos atrás não passava de uma empresa combalida, com prejuízos seguidos, hoje é considerada uma empresa de vanguarda, característica do próprio setor, que após lançamento de um aparelho – misto de telefone celular, tocador de músicas e vídeos digitais e computador de bolso – saiu do nicho de fabricante de produtos de massa e marca enfraquecida para ícone de modernidade.
Aspecto de relevância é que o Brasil encerrou o ano de 2007 com investimentos em TI de 45 bilhões de reais, um aumento de 15,4% em relação ao ano de 2006 e projeção de crescimento de 18% para 2008. A informação é da consultoria IDC, obtida após a conclusão do estudo “Brazil IT spending by state 2007, que apresenta a divisão de investimentos em tecnologia por todo o território brasileiro, com a cobertura de cada estado e região do País. Hoje a representatividade de TI no PIB é de 2.2% e a região sudeste é a que possui maior concentração, respondendo por mais de 60% dos gastos com tecnologia.
Paradoxamente, um mercado onde o governo é um dos maiores investidores, envolvendo seus bancos oficiais e estatais, agencias, ministérios e outros órgãos do legislativo, judiciário e executivo, não criou regulamentações e uma legislação definida, onde não há sequer uma maior representatividade orgânica no congresso, sendo o setor defendido em comissões mistas e com controle e engerencia pontual, como o caso do Ministério do Planejamento que lançou norma regulatoria, contrariando o empresariado, em prejuízo especialmente as micro e pequenas empresas, que correspondem a 94% do setor.
O capital humano tem grande representatividade, não somente pelas pesquisas em inovação, mas pelo desenvolvimento e aplicações de software e programas, portanto, trata-se de um mercado em expansão e com necessidade de mão de obra garantindo emprego no presente e futuro e que remunera bem.
Um dos maiores problemas para expansão do setor é a pouca condição de exportação, onde perdemos de longe para os paises emergentes, como a Índia, China e Rússia, Cingapura e Coréia. O Brasil necessita urgentemente de uma política mais agressiva para a TI, a ponto de perdermos um nicho de mercado rico e que vem de encontro a vocação de criatividade e intelectualidade do brasileiro.
O Brasil deve estabelecer linhas de credito, fortalecimento das patentes, fomento para pesquisas, menores taxas e tributos aos produtos desenvolvidos no País, sob a pena de ficarmos fora de um orçamento que cresce, com demanda mundial.
As regras de trabalho devem mudar nos próximos anos, pois com o aumento da tecnologia e o modelo industrial sendo transformado, com a maior concentração em prestação de serviços, a relação será disposta em solicitação por projetos. Cada vez mais será adotado valor pelo desenvolvimento intelectual. As pessoas passaram a ser empreendedores ou alugar sua inteligência. Com isto mudará inclusive a logística usual de trabalho, hoje o colaborador de uma empresa sai cedo de casa, pega seu transporte e vai para seu trabalho, no futuro, uma grande maioria vai trabalhar em casa, enviando o resultado do projeto ou serviço contratado pela Internet.
A sociedade mudou e ainda vai mudar muito mais. A tecnologia da informação e da comunicação alteraram a nossa vida como conhecemos, já não vamos nos bancos, entregamos nosso imposto de renda pela Internet, a exigência imposta pelos clientes e pelo mercado é por agilidade no atendimento e na qualidade, ninguém pode parar, o mundo gira com rapidez descomunal, o tempo é o maior inimigo em dias tão competitivos e agitados e tudo depende da tecnologia da informação.
A linguagem de nossos filhos são codificados, inventaram uma nova forma de comunicação, cyberportuingles, e provavelmente virá por ai uma nova forma de comunicação, a interligs.
Dentro das premissas, o que podemos fazer é tentar acompanhar a evolução e nos atualizar, pois a tecnologia da informação veio para ficar e em definitivo, e alcancará modelos, produtos, soluções e cultura programática culminando em mudança de comportamento e da sociedade como conhecemos hoje.
José Ricardo Marques
Empresário do setor de TI
Vice-presidente do Sindicato das Industrias de Informação e do Sindicato das empresas de Serviço de Informática no DF
Parabéns!
ResponderExcluirA linguagem clara e objetiva, apresenta mensagem de alerta para o uso descontrolado quanto para as maravilhas que a tecnologia pode oferecer!
Elisabete
bethfreitas@yahoo.com.br