Nossa história.

Nasceu da união de jovens preocupados em assumir o verdadeiro papel da restauração da juventude nacional e da sociedade levantando e defendendo a bandeira da paz, da justiça, da liberdade, da diversidade cultural , da política social e do meio ambiente. Acreditamos que o futuro é agora e queremos ser protagonistas da nossa própria história. Temos certeza que com debates conscientes e com ações concretas de incentivo, participação e pesquisas promovendo o diálogo local, e a execução neste processo podemos fazer a difença de um País mais justo e solidário.
Dentro de um a visão mundial acreditamos que não existe barreiras entre a família humana e que através do amor iremos alcançar um novo ser, um novo tempo e uma nova juventude!!!!

29 de junho de 2009

Índice de mortalidade de jovens leva Brasil ao 3º lugar em homicídios entre 84 países

O avanço das taxas de homicídios no Brasil nas últimas duas décadas ocorreu devido ao aumento da mortalidade entre os jovens. A conclusão é do Mapa da Violência 2006, divulgado hoje (16) pela Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI).
Segundo o levantamento, a taxa de homicídios na população de 15 a 24 anos saltou de 30 (a cada 100 mil jovens) para 51,7, entre 1980 e 2004. Nas demais faixas etárias, porém, o índice passou de 21,3 para 20,8 no período.
Entre 84 países, o Brasil ocupa a quarta posição, com uma taxa total de 27 homicídios em 100 mil habitantes (incluindo todas as faixas etárias), só ficando atrás da Colômbia, da Venezuela e da Rússia. Quando se consideram somente os jovens, o Brasil sobe para a terceira posição à frente estão Colômbia e Venezuela.
Apesar de menos expostos a doenças e epidemias, os jovens são a parcela da população mais sujeita a morte por fatores externos: 60,4% dos óbitos na faixa etária entre 16 e 24 anos (praticamente três em cada cinco mortes) são causados por homicídios, acidentes de carro e suicídios. Nas demais faixas, são atribuídos a essas causas 9,6% das mortes.
Para o sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, autor da pesquisa, os números são reflexos da desigualdade social no país: "Basicamente, esse caráter de exclusão faz com que a vida não tenha valor. Nossas pesquisas mostram que 60% das vítimas não atuam profissionalmente no crime. São jovens que, por motivos banais, matam e morrem com facilidade".
A taxa de morte por assassinato atinge 3% da população não-jovem, enquanto entre os jovens chega a 39,7%. O estudo da OEI revela ainda que, embora os homicídios prevaleçam na faixa de 20 a 24 anos, a faixa entre 14 e 16 anos tem apresentado maior crescimento nos últimos anos. A maior parte das vítimas é do sexo masculino 93,7%. E 64,7% são negros, ou quase o dobro do percentual de jobens brancos assassinados no período (34,9%).
Com 102,8 homicídios por 100 mil jovens, o Rio de Janeiro tem a maior taxa entre os estados, seguido de Pernambuco (101,5) e Espírito Santo (95,4). Mas entre as capitais, Recife lidera, com 223,6 assassinatos por 100 mil jovens em seguida vêm Vitória e Maceió. A maior queda desde 1994 foi registrada em São Paulo, que estava em terceiro lugar e agora aparece em nono.
De acordo com Waiselfisz, somente políticas públicas específicas podem reduzir os índices: "A maior parte dos jovens não tem acesso a benefícios sociais básicos, como educação, trabalho, saúde. Esse tipo de exclusão provoca contornos de violência. Prova disso é que os estados mais violentos não são os mais pobres, mas aqueles onde há maior concentração de renda e conflitos entre riqueza e pobreza".
Já para o secretário Nacional da Juventude, Roberto Cury, a articulação entre a União, estados e municípios pode contribuir na redução desses índices. E ele cobrou: "O Plano Nacional da Juventude está parado no Congresso. É preciso que ele seja aprovado o mais rapidamente possível".
A pesquisa foi elaborada com base no Subsistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, que centraliza as certidões de óbito emitidas no país. O levantamento também utilizou informações do Censo de 2000, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Organização Mundial de Saúde (OMS).

24 de junho de 2009

Amazônia perde 124 km² de florestas em maio, diz Inpe



Área equivale a sete vezes a Ilha de Fernando de Noronha. Houve queda de 89% em relação a mesmo mês de 2008.

A Amazônia perdeu pelo menos 123,7 km² de florestas no mês de maio – área equivalente a sete vezes a Ilha de Fernando de Noronha, em Pernambuco. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (24) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O número representa uma redução de 89% se comparado com o mesmo mês de 2008, quando foi registrado desmatamento de 1.096 km².A leitura dos satélites foi prejudicada pelas nuvens, que cobriram 62% da Amazônia Legal. Em maio do ano passado, a área coberta por nuvens era de 46%. O estado onde foram encontradas mais áreas desmatadas foi Mato Grosso, que teve 61,2 km² de florestas derrubadas. Em segundo lugar está Roraima, com 17,7 km², seguido pelo Maranhão, com 17,6 km².

Desmatamento da Amazônia em maio de 2009
Estado
Área desmatada (km²)
(% do estado coberta por nuvens)
Mato Grosso=61,2=7 %
Roraima=17,7=53 %
Maranhão=17,6=32 %
Rondônia=11,8=27 %
Pará=10,6=83 %
Tocantins=4,8=7 %
Acre= -84 %
Amapá = -99 %
Amazonas= -92 %
Amazônia Lega=123,7=62%




Fonte: Inpe. A Amazônia Legal é uma região formada pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão.

Desde o início do ano, a Amazônia acumula desmatamento de 543,2 km², uma queda de 85% em comparação com o mesmo período de 2008, quando os satélites do Inpe mediram 3.730,1 km² de devastação.
Alerta
A medição faz parte do sistema Deter (Detecção de Desmatamento em Tempo Real), que identifica apenas focos de devastação com área maior que 2.500 m². Para o cálculo das áreas desmatadas, são consideradas tanto as matas que foram completamente destruídas – que sofreram o chamado ‘corte raso’ – quanto os locais em que houve degradação parcial. Em breve, os focos de desmatamento detectados pelo Inpe poderão ser vistos de forma simples e amigável no mapa interativo do Globo Amazônia, que mostra os pontos de destruição da floresta e possibilita aos internautas protestar contra queimadas e desmatamentos.

O sistema Deter é desenvolvido para dar apoio às fiscalizações contra crimes ambientais. Como consegue detectar áreas em que a floresta ainda não foi totalmente derrubada, ele permite que providências sejam tomadas antes que toda a mata seja destruída.

23 de junho de 2009

Nivaldo denuncia esquema de venda de virgindade em Patos


O deputado estadual Nivaldo Manoel (PPS), que é pastor da Assembleia de Deus, denunciou nesta quarta-feira (3) um suposto esquema de venda de virgindade que estaria acontecendo no município de Patos e que envolveria crianças entre 12 e 14 anos. Ele disse que estes casos de pedofilia veem crescendo na cidade e que o "leilão" das crianças fazem com que a virgindade seja comprada por R$ 100 em média.
Demonstrando indignação, ele prometeu "chumbo grosso" contra quem comete este tipo de crime, lembrando que os culpados estão sujeitos a penas que variam de 16 a 30 anos de detenção. "A sociedade paraibana precisa se unir para acabar com estes absurdos", declarou.
Nivaldo, no entanto, não deu detalhes sobre como o esquema criminoso de prostituição infantil funcionava na cidade sertaneja, mas prometeu se engajar no combate deste tipo de atividade.
Dia da Prostituta
Nivaldo Manoel aproveitou a oportunidade para criticar o patrocínio por parte da Prefeitura de João Pessoa e do Governo da Paraíba ao Dia Internacional da Prostituta, realizado ontem na Capital paraibana.
Ele disse que para comprar remédio ou investir em novas escolas os governantes diziam que faltava dinheiro, mas para este tipo de evento eles rapidamente conseguiam levantar a verba necessária.
"É um absurdo que os gestores patrocinem eventos que não tragam nenhum tipo de retorno: de caráter econômico, social ou espiritual", lamentou.

Israelenses e palestinos dão abraço simbólico ao redor dos muros de Jerusalém

Segunda-feira, 22/06/2009
Centenas de israelenses e palestinos deram abraço simbólico ao redor dos muros de Jerusalém. Os organizadores do evento pretendem mostrar que, apesar das diferenças, a convivência pacífica é possível.

17 de junho de 2009

Deus é pop (trecho)


Como os jovens brasileiros – que estão entre os mais religiosos do mundo – expressam sua fé em novos ritos, novas igrejas e até na internet

Com mais de 20 tatuagens estampadas no corpo, dois piercings no nariz e um alargador de orelha, a paulistana Fernanda Soares Mariana, de 19 anos, parece estar montada para um show de rock. Apenas a Bíblia que ela carrega nos braços sugere outro destino. E Fernanda, a despeito do visual, está pronta mesmo é para encontrar Jesus. “A igreja não pode julgar. Ela tem de estar lá para transformar sua vida, e não sua aparência”, afirma. A igreja que Fernanda escolheu não a julga pelo figurino. Numa noite de domingo, no templo da Bola de Neve Church do Rio de Janeiro, o que se vê são fiéis vestindo bermudas e camisetas com estampas de surfe. Boa parte exibe tatuagens como as de Fernanda. No altar, uma banda toca música gospel, enquanto a vocalista grita o refrão “Jesus é meu Senhor, sem Ele nada sou”. Na plateia, cerca de 300 pessoas acompanham o show em catarse, balançando fervorosamente ao som da música. A diaconisa Julia Braz, de 18 anos, sobe ao palco de cabelo escovado e roupa fashion. Põe a Bíblia sobre uma prancha de surfe no púlpito e anuncia: “O evangelismo tá bombando!”. Amém.
Cultos voltados para os jovens, como a igreja da Bola de Neve, revelam um fenômeno: mostram que o jovem brasileiro busca formas inovadoras de expressar sua religiosidade. Em 1882, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche assinou a certidão de óbito divina com a célebre afirmativa: “Deus está morto”. Para ele, os homens não precisariam mais viver a ilusão do sobrenatural. Nietzsche não foi o único. O anacronismo da fé religiosa era uma premissa do socialismo. “A religião é o ópio do povo” está entre as frases mais conhecidas de Karl Marx. Para Sigmund Freud, a necessidade que o homem tem de religião decorreria de incapacidade de conceber um mundo sem pais – daí a invenção de um Deus. A influência de Marx e de Freud no pensamento do século XX afastou gerações de jovens da fé.
Mas a derrocada do socialismo e as críticas à psicanálise freudiana parecem ter deixado espaço para a religiosidade se manifestar, sobretudo entre os jovens. “Aquilo que muitos acreditavam que destruiria a religião – a tecnologia, a ciência, a democracia, a razão e os mercados –, tudo isso está se combinando para fazê-la ficar mais forte”, escreveram John Micklethwait e Adrian Wooldridge, ambos jornalistas da revista britânica The Economist, no livro God is back. Para os jovens, como diz o título do livro, Deus está de volta. Ou, nas palavras da diaconisa Julia, “está bombando”.

Uma pesquisa feita por um instituto alemão mostra que 95% dos brasileiros entre 18 e 29 anos se dizem religiosos e 65% afirmam ser “profundamente religiosos”
Uma pesquisa inédita do instituto alemão Bertelsmann Stifung, realizada em 21 países, revela que esse renascimento da religião está mais presente no Brasil que na maioria dos países. O estudo mostra que o jovem brasileiro é o terceiro mais religioso do mundo, atrás apenas dos nigerianos e dos guatemaltecos. Segundo a pesquisa, 95% dos brasileiros entre 18 e 29 anos se dizem religiosos e 65% afirmam que são “profundamente religiosos”. Noventa por cento afirmam acreditar em Deus. Milhões de jovens recorrem à internet para resolver seus problemas espirituais. Na rede de computadores, a diversidade de crenças se propaga como vírus. “Na minha geração só sabia o que era budismo quem viajava para o exterior”, diz a antropóloga Regina Novaes, da Universidade de São Paulo e ex-presidente do Conselho Nacional de Juventude. “Hoje, com a internet, o jovem conversa com todo o mundo e conhece novas religiões. A internet virou um templo.” Mais talvez do que isso, ela se converteu no veículo ideal de uma religião contemporânea e desregulada, que pode ser exercida coletivamente sem sair de casa e sem submeter-se a qualquer disciplina.
FONTE : Revista Época

15 de junho de 2009

Enem recebe mais de 90 mil inscrições em oito horas




Saiba como se inscrever no Exame Nacional do Ensino Médio. Inscrições devem ser feitas pela internet.

Até as 15h30 desta segunda-feira (15), primeiro dia para as inscrições no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), edição 2009, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou ter recebido mais de 90 mil inscrições por meio do site.O estado de São Paulo liderava no horário o número de inscrições (19.338), seguido por Bahia (10.001), Minas Gerais (8.286) e Rio de Janeiro (6.894).O Inep, instituto vinculado ao Ministério da Educação (MEC) e responsável pela elaboração do exame, estima que, no total, sejam feitas sete milhões de inscrições até 17 de julho, quando terminam as inscrições de quem está concluindo o ensino médio. Essa estimativa leva em conta os concluintes do ensino médio, os matriculados nos cursos de Ensino de Jovens e Adultos (EJA) - o antigo supletivo - e o número de egressos que se inscreveram no ano passado.As inscrições para o Enem começaram nesta segunda-feira às 8h. A prova, com 180 questões de múltipla escolha e uma redação, será aplicada nos dias 3 e 4 de outubro.O candidato deve preencher o cadastro de inscrição, no site http://www.mec.gov.br/enem, enviar os dados e verificar se a transferência foi concretizada, mediante confirmação por mensagem de retorno a ser enviada para o e-mail informado nesse cadastro.Na sequência, os estudantes de escola pública que estão concluindo o ensino médio devem imprimir o comprovante de inscrição. Por sua vez, aqueles que concluirão o ensino médio em escola privada devem imprimir o boleto para pagamento em qualquer agência bancária (o valor é de R$ 35) ou solicitar isenção da taxa de inscrição.Os comprovantes de inscrição dos candidatos que ainda não concluíram o ensino médio estarão disponíveis, após efetivação, até 24 de julho no site de inscrição.Candidatos que já finalizaram a escolarização básica em anos anteriores e interessados na certificação do ensino médio terão um prazo maior para inscrição. Neste caso, o prazo de inscrição vai até 19 de julho. O procedimento é semelhante ao dos concluintes do ensino médio. Também é possível pedir isenção de taxa. Os comprovantes de inscrição desse grupo estarão disponíveis, após efetivação, no endereço eletrônico em que foi processada até 31 de julho.Uso do Enem no vestibularReitores de universidades federais e o Ministério da Educação (MEC) definiram formas de adesão das instituições ao novo Enem.Há quatro possibilidades: o Enem como fase única; como primeira fase; como fase única para as vagas ociosas, após o vestibular; ou combinado ao atual vestibular da instituição. Neste último caso, a universidade definirá o percentual da nota do Enem a ser utilizado para a construção de uma média junto com a nota da prova do vestibular.O candidato deve conferir como a instituição de ensino superior que está interessado usará, ou não, a nota do Enem. Confira a posição das universidade federais.A nota do Enem continuará sendo usada neste ano na nota da primeira fase da Fuvest e poderá representar até 20% do total da nota da primeira fase. Já a Unicamp estuda não considerar a nota do Enem em seu vestibular deste ano.

FONTE:G1

9 de junho de 2009

Amazônia nas mãos do presidente.


Marina SilvaDe Brasília (DF)

A aprovação da Medida Provisória (MP) 458/08, semana passada, no Plenário do Senado, foi o terceiro momento mais triste da minha vida. O primeiro foi quando, ainda adolescente, perdi minha mãe, duas de minhas irmãs e meu tio, num curto espaço de tempo. O segundo foi quando assassinaram Chico Mendes. Agora, meu luto é pela Amazônia.
A MP 458, que está nas mãos do presidente Lula, vai regularizar a posse de 67 milhões de hectares de terra na Amazônia, um patrimônio nacional superior a 70 bilhões de reais, considerando apenas a terra nua. O problema é que, a título de legalizar a situação dos pequenos agricultores, dos posseiros de boa-fé, cujos direitos estão salvaguardados pela Constituição, os maiores beneficiados serão os grileiros, aqueles que cometeram o crime de apropriação de terras públicas e estão por trás da exploração fundiária irregular, da violência e do desmatamento ilegal.
Enviei carta aberta ao presidente pedindo veto a três artigos da MP, o 2º, o 7º e o 13º. Ainda que não conserte todo o mal que ela causa, a supressão desses dispositivos pode amenizar alguns de seus efeitos.
O primeiro veto que proponho é para impedir a regularização das terras ocupadas por prepostos (laranjas), o que está previsto nos incisos II e IV do artigo 2º e no 7º, uma vez que eles possibilitam a legalização de terras griladas, permitindo a transferência de terras da União para pessoas jurídicas, para quem já possui outras propriedades rurais e para a ocupação indireta. Essa forma de ocupação e exploração não deve ser beneficiada, pois desconsidera os critérios de relevante interesse público e da função social da terra.
Já o artigo 13 deve ser vetado para impedir a exclusão de vistoria prévia, procedimento fundamental para identificar a natureza da ocupação e, principalmente, a existência de situações de conflito na área a ser regularizada. Isso, em muitos casos, pode significar a usurpação de direitos de pequenos posseiros isolados, com dificuldade de acesso à informação, de mobilidade e de reivindicação de seus direitos.
Outro pedido que consta da carta aberta enviada ao presidente Lula é de que todo o processo de regularização fundiária seja caracterizado pela transparência e assegure a efetiva participação da sociedade civil, notadamente os representantes dos segmentos ambiental, acadêmico e agrário.
Se o presidente nada fizer, não serão os ambientalistas a sair perdendo, mas o Brasil. O que está em jogo é a vida de milhões de pessoas e a conservação da floresta - uma vez que a grilagem já demonstrou ser o primeiro passo para a devastação ambiental. E não só eu que o diz. Para o Procurador Federal no Estado do Pará, Dr. Felício Pontes, "a MP 458/08 vai legitimar a grilagem de terras na Amazônia e vai jogar por terra 15 anos de intenso trabalho do Ministério Público Federal no estado do Pará, no combate à grilagem de terras."
Segundo a Comissão Pastoral da Terra, 1.377 pessoas estão ameaçadas de morte na Amazônia, entre as quais juízes, procuradores e lideranças que dedicaram a vida à causa da justiça, da lei e da proteção ao patrimônio do povo brasileiro. De 1999 a 2008 ocorreram 5.384 conflitos de terra na região, com 253 assassinatos e 256 tentativas de assassinato.
A MP 458 não foi o único grande retrocesso na legislação ambiental brasileira. Tivemos ainda a edição do Decreto 6848/08, que estipulou um teto para a compensação ambiental, ou seja, independente do prejuízo causado ao meio ambiente, o responsável pelos danos não irá desembolsar mais do 0,5% do valor total da obra; a modificação, após cinco meses de sua edição, do Decreto 6514/08, que exigia o cumprimento da legislação florestal; e a revogação da legislação que protegia as cavernas brasileiras. Para piorar, corremos o risco de ver alterada toda a legislação ambiental do País, por meio de uma proposta apresentada pela bancada ruralista na semana passada, que claramente quer expandir para o Brasil a legislação antiambiental aprovada recentemente em Santa Catarina.
Está com o presidente a decisão de impedir um dos maiores retrocessos na história da luta pela preservação das florestas e pela justiça ambiental no Brasil. No Dia Mundial do Meio Ambiente, 31 organizações da sociedade civil reforçaram, em nota pública, "repúdio à tentativa de desmonte do arcabouço legal e administrativo de proteção ao meio ambiente arduamente construído pela sociedade brasileira". Esta manifestação corresponde às análises que os formadores de opinião e a mídia vêm externando e ao sentimento da população captado por pesquisas de opinião. Cabe agora ao presidente Lula avaliar e agir, enquanto é tempo.

4 de junho de 2009

Universitária é presa suspeita de furto em loja de roupas


Segundo delegado, ela retirou o alarme das peças no provador. Jovem de 28 anos alega que sofre de depressão.


Uma universitária de 28 anos foi presa na noite de quarta-feira (3) suspeita de tentar furtar roupas de uma loja em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Ela também é suspeita de estelionato. As informações são do delegado Antônio Furtado, da 12ª DP (Copacabana), que explica como a jovem agiu.

“Ela tirou os alarmes das roupas e escondeu uma parte na bolsa. Depois ela foi ao setor de trocas e disse que tinha ganhado algumas roupas e queria trocar por um vale. Ela recebeu um vale de R$ 298. O plano era voltar e usar o vale, mas um funcionário desconfiou da jovem e a seguiu na saída da loja. Ele parou a jovem e pediu pra ver sua bolsa. O funcionário encontrou as roupas que foram pegas pela jovem e levadas para o provador. Câmeras da loja gravaram o momento em que a jovem escolhia as peças na loja”. Segundo o delegado, a jovem também responde a inquérito por receptação por ter sido pega com uma moto roubada. Furtado disse ainda que a suspeita cursa o terceiro período da faculdade de relações internacionais, mora em Copacabana e trabalha no Ministério do Trabalho. Ela vai responder pelos crimes furto qualificado, por ter retirado os alarmes, e estelionato. As penas para esses crimes variam de 2 a 8 anos de prisão e 1 a 5 anos de prisão, respectivamente. Em depoimento, a jovem alegou que sofre de depressão. Ela segue presa na 12ª DP (Copacabana).

Fonte:G1

1 de junho de 2009

O ACESSO À CULTURA E O PASSE LIVRE


“O ACESSO À CULTURA E O PASSE LIVRE”
Há muitos anos se discute o acesso à cultura, a formação e identidade cultural, incentivos e providencias para que os jovens, em especial, garantam assentos em cinemas, teatros, shows e espetáculos de todo o gênero.O assunto e polêmico, não regulamentado, pois enfrenta divergências de interesses, dos produtores, artistas e, obviamente, dos estudantes.O fato é que através dos diversos debates e informações, já se deveria ter um desfecho concreto sobre tema que interfere na economia da chamada “ Indústria criativa”, na educação e formação dos jovens, principalmente da camada com menos poder aquisitivo, vinculados às escolas públicas e do desenvolvimento cultural, importante para a lapidação do caráter humanístico e da sensibilidade ligada às artes e à cultura.Objetivamente, uma das soluções seria a definição da meia- entrada aos eventos culturais, da contrapartida de produções para as escolas da rede pública de ensino e de instituições não governamentais ligadas ao ensino de jovens carentes.Hoje o que existe e uma panacéia fictícia, ou melhor, “eu finjo que engano e você finge que acredita”.Os preços dos ingressos são exorbitantes, 70% do que seria normalmente cobrado pela chamada inteira, concedendo-se desconto de 50%, ou seja, na verdade a meia-entrada e a inteira, valor exorbitante, considerando a renda per capita na maioria dos estados brasileiros.A provável solução seria determinar o uso de cotas em espetáculos e sessões, designando número adequado, de acordo com o tamanho médio das salas disponíveis ou proporcional do evento, para estudantes, mas, também, idosos, portadores de necessidades especiais e outras exceções.No caso dos estudantes, a grande questão é o uso e a “fabricação” das carteiras de estudantes, geradas sem controle e fiscalização, o que dificulta a flexibilidade e a boa vontade dos produtores culturais no país, que sem patrocínio, ficam impedidos de promover seus espetáculos.De outro lado, o governo, seja municipal, estadual ou federal, tem a obrigação constitucional de contribuir, seja com legislação eficaz, seja com fiscalização e intervenção, estabelecer parâmetros para resolver questão espinhosa e delicada, que envolve poder e movimentação econômica de milhões de reais.Muitas conversas já houveram entre as várias instituições ligadas à sociedade civil, empresários e instituições de ensino. Mas até agora não houve nenhuma solução prática, ficando tudo como antes.Com o anúncio do Governo do Distrito Federal em financiar o passe livre para 1,3 milhões de estudantes; quem sabe, não é também momento para dar um desfecho à meia entrada, à regulação do acesso a cultura, garantindo cidadania e dando exemplo ao Brasil. Este é também papel da Capital da República, dar exemplo e até ser um laboratório de cidadania e democracia.

Jose Ricardo MarquesPresidente do Sindicriativa – Sindicato das Indústrias Criativas e Multimídia do DF e Ex Secretario de Cultura do DF

PEC da Juventude,Chegou a hora da decisão.


Participe do movimento para aprovação da PEC n°42/08 que esta em tramitação no Senado Federal.

Segundo a Organização Iberamericana da Juventude - OIJ a faixa etária do jovem vai dos 15 aos 19 anos, de acordo com o Censo Demográfico -2000 isto corresponde a um universo de 47.939.723 indivíduos,ou seja,aproximadamente 30% d população brasileira. Mais de 85% da juventude mundial vive em países em desenvolvimento , e o Brasil sozinho é responsável por cerca de 50% dos jovens da América Latina e 80% do Cone Sul.
A nação jovem brasileira é multe cultural,portanto não é homogenia, representativa em cada período da história ,com suas diferentes influencias,porém ,excluída do cenário das decisões políticas ,mas tomando consciência da sua força e da sua capacidade de influir nos rumos do país.A não tomada de consciência da sua força implica em um papel secundário, ”massa de manobra” de interesses individuais. Por falta de participação e representatividade de expressão a juventude sucumbi em sua enumeras problemáticas.
Entendendo claramente seu papel como protagonista na transformação social,uma voz ecoa não podendo colar,é hora de políticas publicas direcionadas a juventude,e já!
Em abril de 2003 a câmara federal criou uma Comissão Especial Destinada a Acompanhar e Estudar Propostas de Políticas Públicas para a Juventude ,onde em sua conclusão derivou três importantes documentos,que são: O Projeto de Emenda a Constituição - PEC da Juventude, o Plano Nacional da Juventude e o Estatuto da Juventude, que estão tramitando no Congresso Nacional, sendo que a PEC da Juventude já passou pela Câmara e esta para ser pautada no Senado Federal, um grande avanço, porém , é de extrema importância que a Juventude brasileira não deixe de participar neste processo , se movimente rumo a um futuro próximo mais igualitário e participativo.
Que a juventude não fique passiva aguardando o futuro,mas tenha o entendimento que “o futuro é agora” e seja protagonista nos trâmites políticos da gigante juventude brasileira.


Texto:Joyce Matias
Presidente MCJ

Fonte:CEJUVENT

mcjbrasil@gmail.com

A importância da Tecnologia da Informação e Comunicação para a sociedade moderna


Alguns filósofos e pensadores expressam a mudança do mundo à partir das grandes navegações e do transporte fixado nas ferrovias, outros, traduzem a revolução industrial e ainda, inquestionável, os avanços da segunda guerra mundial na tecnologia e no aspecto produtivo, sem duvida, contribuiu em muito para a evolução do mundo moderno, alterando a sociedade e a economia do planeta.

Confesso que diante de vários estudos e pesquisas, vejo que o que mudou o mundo foi a comunicação, a evolução de processamento de informações, envolvidas no contexto intelectual e de máquinas providas de chips e microprocessadores que acumulam velocidades inimagináveis de textos e imagens.

Tudo o que sabemos, ficou para trás, as informações disponíveis não conseguem ser mais absorvidas, devemos nos especializar em assuntos que dominamos, sob o risco de nos perdermos em um emaranhado de informações.

A tecnologia da informação e da comunicação, esta presente em todas as atividades do dia a dia. Ninguém consegue ficar sem um aparelho de celular, faz parte praticamente do corpo, 24 horas ligado, ao lado da cama. O computador pessoal ou do trabalho, faz parte das rotinas pessoais e profissionais, o e-mail é o endereço mais continuo, o orkut, os sites, o televisor, a geladeira, a produção, os serviços bancários, enfim, tudo depende da TI.

A comunicação amparada por redes sofisticadas evoluem ao ponto de dispensarem cabos e fios, por sistemas de satélite e ondas freqüências. Ninguém imagina não poder encontrar alguém ou não ser encontrado. O mundo esta cada vez mais plano.

Imagina-se que com os estudos da biofísica, possamos nos comunicar através de redes neurais, ou seja, por telepatia e a distancia.

Estamos entrando na convergência digital, que trará a novidade de em um único aparelho, resolvermos a nossa vida, não precisaremos de computadores, celulares, televisores, ou qualquer outro dispositivo de trabalho e comunicação separados. Tudo estará a disposição em um mesmo aparelho. Os controles remotos também desapareceram, para desespero dos homens, que no equipamento tinham a falsa impressão de manter também o controle de seu lar.

O mercado de TI é frenético, apresentando novidades diárias. Um dos maiores sucessos, diretamente ligado a convergência é o iPhone, da Apple, que a dez anos atrás não passava de uma empresa combalida, com prejuízos seguidos, hoje é considerada uma empresa de vanguarda, característica do próprio setor, que após lançamento de um aparelho – misto de telefone celular, tocador de músicas e vídeos digitais e computador de bolso – saiu do nicho de fabricante de produtos de massa e marca enfraquecida para ícone de modernidade.

Aspecto de relevância é que o Brasil encerrou o ano de 2007 com investimentos em TI de 45 bilhões de reais, um aumento de 15,4% em relação ao ano de 2006 e projeção de crescimento de 18% para 2008. A informação é da consultoria IDC, obtida após a conclusão do estudo “Brazil IT spending by state 2007, que apresenta a divisão de investimentos em tecnologia por todo o território brasileiro, com a cobertura de cada estado e região do País. Hoje a representatividade de TI no PIB é de 2.2% e a região sudeste é a que possui maior concentração, respondendo por mais de 60% dos gastos com tecnologia.

Paradoxamente, um mercado onde o governo é um dos maiores investidores, envolvendo seus bancos oficiais e estatais, agencias, ministérios e outros órgãos do legislativo, judiciário e executivo, não criou regulamentações e uma legislação definida, onde não há sequer uma maior representatividade orgânica no congresso, sendo o setor defendido em comissões mistas e com controle e engerencia pontual, como o caso do Ministério do Planejamento que lançou norma regulatoria, contrariando o empresariado, em prejuízo especialmente as micro e pequenas empresas, que correspondem a 94% do setor.

O capital humano tem grande representatividade, não somente pelas pesquisas em inovação, mas pelo desenvolvimento e aplicações de software e programas, portanto, trata-se de um mercado em expansão e com necessidade de mão de obra garantindo emprego no presente e futuro e que remunera bem.

Um dos maiores problemas para expansão do setor é a pouca condição de exportação, onde perdemos de longe para os paises emergentes, como a Índia, China e Rússia, Cingapura e Coréia. O Brasil necessita urgentemente de uma política mais agressiva para a TI, a ponto de perdermos um nicho de mercado rico e que vem de encontro a vocação de criatividade e intelectualidade do brasileiro.

O Brasil deve estabelecer linhas de credito, fortalecimento das patentes, fomento para pesquisas, menores taxas e tributos aos produtos desenvolvidos no País, sob a pena de ficarmos fora de um orçamento que cresce, com demanda mundial.

As regras de trabalho devem mudar nos próximos anos, pois com o aumento da tecnologia e o modelo industrial sendo transformado, com a maior concentração em prestação de serviços, a relação será disposta em solicitação por projetos. Cada vez mais será adotado valor pelo desenvolvimento intelectual. As pessoas passaram a ser empreendedores ou alugar sua inteligência. Com isto mudará inclusive a logística usual de trabalho, hoje o colaborador de uma empresa sai cedo de casa, pega seu transporte e vai para seu trabalho, no futuro, uma grande maioria vai trabalhar em casa, enviando o resultado do projeto ou serviço contratado pela Internet.

A sociedade mudou e ainda vai mudar muito mais. A tecnologia da informação e da comunicação alteraram a nossa vida como conhecemos, já não vamos nos bancos, entregamos nosso imposto de renda pela Internet, a exigência imposta pelos clientes e pelo mercado é por agilidade no atendimento e na qualidade, ninguém pode parar, o mundo gira com rapidez descomunal, o tempo é o maior inimigo em dias tão competitivos e agitados e tudo depende da tecnologia da informação.

A linguagem de nossos filhos são codificados, inventaram uma nova forma de comunicação, cyberportuingles, e provavelmente virá por ai uma nova forma de comunicação, a interligs.

Dentro das premissas, o que podemos fazer é tentar acompanhar a evolução e nos atualizar, pois a tecnologia da informação veio para ficar e em definitivo, e alcancará modelos, produtos, soluções e cultura programática culminando em mudança de comportamento e da sociedade como conhecemos hoje.

José Ricardo Marques
Empresário do setor de TI
Vice-presidente do Sindicato das Industrias de Informação e do Sindicato das empresas de Serviço de Informática no DF

CONFERÊNCIA LIVRE SEGURANÇA PÚBLICA CIDADÃ DIÁLAGO DE JUVENTUDE

DATA: 06/06/2009
HORARIO: 9:00- 18: 00H
LOCAL: AUDITÓRIO DA FECOMÉRCIO
ENDEREÇO: SETOR COMERCIAL SUL - QD: 02 - Ed. Oscar Niemayer
BRASÍLIA-DF
OBS: APRESENTE ESTE COMPROVANTE DE INSCRIÇÃOVisite nosso site: http://www.redededejuventude.ning.com/