Nossa história.
Nasceu da união de jovens preocupados em assumir o verdadeiro papel da restauração da juventude nacional e da sociedade levantando e defendendo a bandeira da paz, da justiça, da liberdade, da diversidade cultural , da política social e do meio ambiente. Acreditamos que o futuro é agora e queremos ser protagonistas da nossa própria história. Temos certeza que com debates conscientes e com ações concretas de incentivo, participação e pesquisas promovendo o diálogo local, e a execução neste processo podemos fazer a difença de um País mais justo e solidário.
Dentro de um a visão mundial acreditamos que não existe barreiras entre a família humana e que através do amor iremos alcançar um novo ser, um novo tempo e uma nova juventude!!!!
Dentro de um a visão mundial acreditamos que não existe barreiras entre a família humana e que através do amor iremos alcançar um novo ser, um novo tempo e uma nova juventude!!!!
26 de julho de 2009
HENRIQUE AFONSO SUGERE A CRIAÇÃO DO MINISTÉRIO DA FAMÍLIA
Entendendo que a atenção à família hoje está espalhada por diversos órgãos e ministérios e que esforços diluídos, pulverizados pouco poderão ter bons resultados, o deputado Henrique Afonso na data de 15 de julho de 2009, por meio da Indicação 4976/2009 sugeriu ao Presidente da República a criação do Ministério da Família onde seriam concentradas e executadas todas as políticas públicas destinadas à família brasileira.
A sugestão para a criação do novo tem como forte argumento a evidente necessidade da família ser enfocada de forma concreta na agenda política do Governo para que ela possa prover sua autonomia e para que seus direitos sejam respeitados.
Henrique Afonso lembra que nos últimos vinte anos, várias mudanças ocorridas no plano socioeconômico-culturais, pautadas no processo de globalização da economia capitalista, vêm interferindo na dinâmica e estrutura familiar e possibilitando alterações em seu padrão tradicional de organização e o Estado precisa estar preparado para acompanhar estas mudanças e atender às famílias em suas novas e reais necessidades.
O autor da proposta ainda defende que a família goza do direito de ser assistida por políticas públicas governamentais e sociais que possibilitem o seu acesso à vida digna, à alimentação, à saúde, à moradia, ao salário justo, à educação e escola para os filhos, à formação profissional, ao descanso, ao lazer e à infra-estrutura sanitária e um caminho para que a assistência seja dada a família de forma efetiva é a criação de um Ministério específico onde todas aos programas destinados à família fossem por ele desenvolvidos.
O deputado afirmou: “O Brasil se destaca por suas políticas públicas voltadas aos menos favorecidos e com certeza estamos no caminho pelo fim da desigualdade social. Programas e projetos como Bolsa Família, Fome Zero, o PROUNI colocam o país na lista das nações que mais investe na inclusão social. No entanto, acreditamos que foco certo seria centrar ações visando o fortalecimento da família”
Segundo o documento enviado para o Presidente da República o deputado assegura que uma das linhas estratégicas do novo Ministério seria o fortalecimento das instituições públicas e privadas que atuam em defesa da família além de agregar, gerenciar e fiscalizar todos os órgãos existentes que de alguma maneira lidem com questões referentes ao tema.
Entre os principais objetivos do Ministério da Família o deputado destaca que está a preparação do Brasil para fazer frente aos imensos desafios relativos às investidas para enfraquecimento da família na sociedade, investidas protagonizadas por movimentos de desconstrução social que já se manifestam em todo o planeta.
Questionando sobre a possibilidade de sua sugestão ser acolhida pelo Poder Executivo o deputado Henrique Afonso afirmou: “Não existe outro tema no presente mais digno de ser tratado por um ministério específico do que a família”
Familia Ameaçada!
Prezados amigos
Essa PEC parece ser mais uma estratégia para extinguir o que resta de proteção constitucional à vida e à família.
A modificação é de tal modo extensa e profunda que já parece caracterizar uma nova Constituição, à semelhança da EC de 1969. É estranho que o Congresso tenha legitimidade para fazer essa "emenda".
De acordo com o substitutivo já aprovado, a "família" será um dos tantos assuntos regulados por lei ordinária (art. 75, XVII). Não gozará mais da "especial proteção do Estado" (art. 226, caput). Desaparecerá o "casamento", a união entre "um homem e uma mulher" e as restrições atuais ao divórcio que estão no art. 226, CF. Abrir-se-ão as portas para o casamento de homossexuais e para o divórcio instantâneo. Desaparecerá também a proteção constitucional à família no uso dos meios de comunicação social (art. 221,IV, CF, um dispositivo que até hoje não foi regulamentado).
Desaparecerá a proteção à criança e ao adolescente "com absoluta prioridade" (art. 227, CF).
Restará apenas o "caput" do artigo 5º, com a inviolabilidade do direito à vida.
Parece-me que temos que lutar pela rejeição total desta PEC, uma vez que é muito difícil, no momento crítico em que estamos, discernir o que poderia ser retirado da Constituição sem comprometer os valores cristãos.
In Christo et Matre
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis
Telefax: 55+62+3321-0900
Caixa Postal 456
75024-970 Anápolis GO
http://www.providaanapolis.org.br
"Coração Imaculado de Maria, livrai-nos da maldição do aborto"
FAMÍLIA AMEAÇADA
Destaque Feira do Empreendedor 2009,Dalmir Santana
Foi demais..
a palestra do mágico Dalmir Sant'na na Feira do Empreendedor do SEBRAI , sob o tema: "Todo o empeendedor tem uma missão", o palestrante encantou uma platéia de aproximadamente 200 pessoas entre empresários, colaboradores e ONG’s.
Com uma linguagem dinâmica, emocionante e com um toque de ilusionismo, todos puderam mais uma vez lembrar que “O empreendedor tem que olhar uma oportunidade e fazer mais. Tem que surpreender, encantar e aproveitá-la como um momento único”. Dalmir ressaltou a importância do empreendedor não parar no tempo, mas estar sempre em constante movimento. “É preciso trabalhar três componentes no seu dia a dia: velocidade, vontade e visão. Nem todo empresário é empreendedor, porque não é todo mundo que aplica essas qualidades na vida” explica.
Mais do que apenas trabalhar temas de interesse do empresariado, o palestrante procurou interagir com o público, fazendo exercícios que levassem à auto-reflexão profissional. Os participantes foram incentivados ainda a conhecer seus colegas com brincadeiras que contribuíram para criar um clima de descontração.
a palestra do mágico Dalmir Sant'na na Feira do Empreendedor do SEBRAI , sob o tema: "Todo o empeendedor tem uma missão", o palestrante encantou uma platéia de aproximadamente 200 pessoas entre empresários, colaboradores e ONG’s.
Com uma linguagem dinâmica, emocionante e com um toque de ilusionismo, todos puderam mais uma vez lembrar que “O empreendedor tem que olhar uma oportunidade e fazer mais. Tem que surpreender, encantar e aproveitá-la como um momento único”. Dalmir ressaltou a importância do empreendedor não parar no tempo, mas estar sempre em constante movimento. “É preciso trabalhar três componentes no seu dia a dia: velocidade, vontade e visão. Nem todo empresário é empreendedor, porque não é todo mundo que aplica essas qualidades na vida” explica.
Mais do que apenas trabalhar temas de interesse do empresariado, o palestrante procurou interagir com o público, fazendo exercícios que levassem à auto-reflexão profissional. Os participantes foram incentivados ainda a conhecer seus colegas com brincadeiras que contribuíram para criar um clima de descontração.
15 de julho de 2009
ACORDO BRASIL E VATICANO - DIGA NÃO!? EIS A QUESTÃO!
Assunto recorrente em rodas de amigos, o Acordo entre Brasil e Vaticano tem dado o que falar!O acordo precisa passar pelo crivo do Congresso para ser ratificado. Ainda que o texto tenha em seu escopo a defesa pela "garantia do direito fundamental à liberdade religiosa", admitindo que "outras confissões podem firmar acordos similares, fixando suas relações jurídicas" com o Estado brasileiro, o problema se encontra nas entrelinhas...É verdade que o texto originalmente proposto pelo Vaticano sofreu alterações nesses dois anos de negociações. Espere ai, dois anos!? Sim, dois anos, sem que houvesse debate com a sociedade!Espere ai, só mais um adendo! O problema está somente nas entrelinhas!? O Vaticano não é um Estado soberano?! Elementar, meu caro Watson! Mesmo que às outras “confissões” caibam o direito de firmar acordos, estes jamais terão força e status de acordo internacional, pois estamos falando, aqui, de sujeitos soberanos de direito internacional e, conseqüentemente, tal acordo reconhece a “supremacia” deste segmento em relação aos demais. Esta ‘simples’ alusão não encontra guarida ou legitimidade perante a legislação brasileira que reza pelo estado laico.
Caminhemos por algumas impropriedades: O acordo institucionaliza a obrigatoriedade do ensino religioso nas escolas de ensino fundamental – e o que pode parecer, a princípio, uma benção, pode vir a ser tornar uma faca de dois gumes, tirando do cidadão o critério da discricionariedade; igualmente, estabelece isenções fiscais sobre rendas e patrimônios de pessoas jurídicas eclesiásticas. Contudo, não parece razoável que a isenção recaia sobre atividades tipicamente comerciais, ainda que sejam pelo Vaticano, a exemplo de aluguéis de propriedades. A manutenção do patrimônio cultural da igreja católica passa, pelo texto, a ser responsabilidade do governo brasileiro, embora a custódia e salvaguarda sejam da Igreja, ou seja, onera-se o Estado, não sabendo até onde vai esse custo. O acordo, também, estabelece o vínculo não-empregatício em relação a funcionários, eximindo, totalmente, o Vaticano das obrigações trabalhistas brasileiras. O mais temerário é que o acordo abre espaço para complementações, abrindo precedentes para que a igreja influencie em outros assuntos que lhe pareçam pertinentes.Infelizmente, vive-se, hoje, uma disputa irracional entre segmento “A” e “B”, fazendo crescer cada vez mais a voz da intolerância. Está passando da hora de se repensar alguns valores; como é urgente a necessidade de se estabelecer uma legislação mais justa e adequada à realidade que se configura através do malfadado mercado da fé que vem crescendo, principalmente nesta última década.Que as vozes sejam erguidas, sim, criteriosamente, contra a irracionalidade.
Simone Santos.
Caminhemos por algumas impropriedades: O acordo institucionaliza a obrigatoriedade do ensino religioso nas escolas de ensino fundamental – e o que pode parecer, a princípio, uma benção, pode vir a ser tornar uma faca de dois gumes, tirando do cidadão o critério da discricionariedade; igualmente, estabelece isenções fiscais sobre rendas e patrimônios de pessoas jurídicas eclesiásticas. Contudo, não parece razoável que a isenção recaia sobre atividades tipicamente comerciais, ainda que sejam pelo Vaticano, a exemplo de aluguéis de propriedades. A manutenção do patrimônio cultural da igreja católica passa, pelo texto, a ser responsabilidade do governo brasileiro, embora a custódia e salvaguarda sejam da Igreja, ou seja, onera-se o Estado, não sabendo até onde vai esse custo. O acordo, também, estabelece o vínculo não-empregatício em relação a funcionários, eximindo, totalmente, o Vaticano das obrigações trabalhistas brasileiras. O mais temerário é que o acordo abre espaço para complementações, abrindo precedentes para que a igreja influencie em outros assuntos que lhe pareçam pertinentes.Infelizmente, vive-se, hoje, uma disputa irracional entre segmento “A” e “B”, fazendo crescer cada vez mais a voz da intolerância. Está passando da hora de se repensar alguns valores; como é urgente a necessidade de se estabelecer uma legislação mais justa e adequada à realidade que se configura através do malfadado mercado da fé que vem crescendo, principalmente nesta última década.Que as vozes sejam erguidas, sim, criteriosamente, contra a irracionalidade.
Simone Santos.
13 de julho de 2009
MCJ na regulamentação das áreas de igrejas no DF
O MCJ - Movimento Cristão Jovem esteve presente no Ginásio Nilson Nelson neste domingo, dia 12 de julho, onde se tratou da regulamentação de lotes de igrejas.Parabenizamos o COPOV/DF pelo esforço empenhado neste objetivo.A celebração desta grande vitória teve a presença do Senhor Jesus Cristo, que esteve presente ali todo o tempo. A Ele toda a honra e glória.Também pôde contar com a presença do Governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, o Presidente da Câmara Distrital, Leonardo Prudente, os Deputados Distritais, Bispo Rodovalho, Eurides Brito, Bispo Renato e o Dep. Distrital, Júnior Brunelli, entre outras autoridades.
Foi uma grande festa do COPEV-DF com os cantores Kleber Lucas e Lázaro Ramos.
10 de julho de 2009
O Deputado e Presidente da Câmara Federal, Michel Temer, recebeu o MCJ
"O Deputado e Presidente da Câmara Federal, Michel Temer, recebeu o MCJ, que apresentou proposta para a regularização das Lan Houses, a importância da PEC da juventude e a preocupação nos altos índices de homicídios entre os jovens.
O Presidente pediu uma nova reunião, quando solicitou sugestões para minimizar riscos de mortandade entre os jovens brasileiros.
Solicito a todos que enviem suas sugestões e colaboração.
O Presidente pediu uma nova reunião, quando solicitou sugestões para minimizar riscos de mortandade entre os jovens brasileiros.
Solicito a todos que enviem suas sugestões e colaboração.
JUVENTUDE MCJ..
É HORA DE DEMONSTRA NOSSA POSIÇÃO...
TEMOS QUE CONTINUAR LUTANDO!...
E VAMOS SIM A TODOS OS PODERES...
LEVANDO CRISTO AOS PODEROZOS...
LEVANTA SUA VOZ OH JUVENTUDE CRISTÃ!!!
E MOSTRA O SEU PODER!!!
JOYCE MATIAS
PRESIDENTE MCJ
2 de julho de 2009
A cultura das drogas dos anos 60 ruiu.Mas essas substâncias continuam fazendo
Fabiana Corrêa
Sabe qual é a probabilidade hoje de um adolescente ter algum tipo de contato com o mundo das drogas? Cem por cento. Quarenta e dois por cento deles já viram alguém sob o efeito de substâncias proibidas. Os que não viram, de três, uma. Ou têm um amigo viciado, ou já foram a uma festa onde havia consumo de drogas, ou sabem quem é o traficante do bairro. O acesso aos tóxicos nunca foi tão fácil. Os preços caíram. Com 10 reais – valor de uma entrada de cinema – é possível comprar 1 grama de cocaína. A maconha está ainda mais barata. Para adquirir um cigarro, basta ter 1 ou 2 reais. Soam românticos os tempos em que se imaginava que o primeiro contato de um adolescente com as drogas poderia ocorrer por intermédio de um lendário traficante disfarçado de pipoqueiro. Hoje, sabe-se que os entorpecentes são vendidos dentro do próprio colégio, por um aluno que trafica em troca de dinheiro para financiar seu vício. Pior: ele pode ser um colega de classe. A grande questão para os pais não é mais evitar que seu filho tenha contato com drogas. Isso é praticamente impossível. O desafio é que ele não se torne um dependente. Como fazer isso? Em primeiro lugar, faz-se necessário saber o que leva um adolescente a provar substâncias proibidas. O senso comum falaria em desajustes familiares, frustrações, problemas em casa e na escola. Segundo a maior parte dos especialistas, a resposta é bem mais prosaica e se resume a uma palavra: curiosidade. "Para muitos adolescentes, provar a droga faz parte do ritual da adolescência. É como 'ficar' pela primeira vez", acha o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A curiosidade leva a garotada a experimentar, mas apenas uma minoria desenvolve o vício. O jovem pode tornar-se um consumidor compulsivo, aí sim devido a frustrações e problemas familiares. "Se o adolescente estiver passando por um momento difícil, fica mais fácil chegar à dependência", opina o psicólogo Luciano Chati, que dá cursos em escolas sobre prevenção contra o uso de drogas.Há outro aspecto interessante. De acordo com um levantamento feito pelo governo dos Estados Unidos, o caminho em direção às drogas pesadas começa pelo álcool e pelo tabaco. "Essa migração nem sempre é obrigatória, mas adolescentes que fumam cigarro e bebem estão predispostos a experimentar outras drogas", alerta o psiquiatra Sérgio Nicastri, mestre pela universidade americana Johns Hopkins e especialista vinculado ao Hospital das Clínicas de São Paulo. A pesquisa do governo americano diz que o uso, mesmo que esporádico, de cigarros comuns aumenta em 65 vezes a probabilidade de que o fumante venha a provar maconha. E quem já teve contato com a erva corre 104 vezes mais risco de experimentar uma carreira de pó. Isso ocorre, segundo Nicastri, porque depois de tomar alguns copos de cerveja o jovem se torna mais receptivo se alguém oferecer um baseado. Se o "barato" está ali disponível, o que custa experimentar? "É próprio do adolescente buscar o prazer sem se importar com as conseqüências", diz o psiquiatra. Dessa forma, fica praticamente inevitável concluir o óbvio: o lar onde existe diálogo tende a ser a melhor defesa contra os conflitos e frustrações que transformam a curiosidade em vício. A atitude dos pais também é muito importante. Aqueles que bebem compulsivamente na frente dos filhos, por exemplo, dando a entender que é um hábito natural, são um péssimo exemplo. Como se viu, o álcool é, muitas vezes, a porta de entrada para o mundo das demais drogas.
Sabe qual é a probabilidade hoje de um adolescente ter algum tipo de contato com o mundo das drogas? Cem por cento. Quarenta e dois por cento deles já viram alguém sob o efeito de substâncias proibidas. Os que não viram, de três, uma. Ou têm um amigo viciado, ou já foram a uma festa onde havia consumo de drogas, ou sabem quem é o traficante do bairro. O acesso aos tóxicos nunca foi tão fácil. Os preços caíram. Com 10 reais – valor de uma entrada de cinema – é possível comprar 1 grama de cocaína. A maconha está ainda mais barata. Para adquirir um cigarro, basta ter 1 ou 2 reais. Soam românticos os tempos em que se imaginava que o primeiro contato de um adolescente com as drogas poderia ocorrer por intermédio de um lendário traficante disfarçado de pipoqueiro. Hoje, sabe-se que os entorpecentes são vendidos dentro do próprio colégio, por um aluno que trafica em troca de dinheiro para financiar seu vício. Pior: ele pode ser um colega de classe. A grande questão para os pais não é mais evitar que seu filho tenha contato com drogas. Isso é praticamente impossível. O desafio é que ele não se torne um dependente. Como fazer isso? Em primeiro lugar, faz-se necessário saber o que leva um adolescente a provar substâncias proibidas. O senso comum falaria em desajustes familiares, frustrações, problemas em casa e na escola. Segundo a maior parte dos especialistas, a resposta é bem mais prosaica e se resume a uma palavra: curiosidade. "Para muitos adolescentes, provar a droga faz parte do ritual da adolescência. É como 'ficar' pela primeira vez", acha o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A curiosidade leva a garotada a experimentar, mas apenas uma minoria desenvolve o vício. O jovem pode tornar-se um consumidor compulsivo, aí sim devido a frustrações e problemas familiares. "Se o adolescente estiver passando por um momento difícil, fica mais fácil chegar à dependência", opina o psicólogo Luciano Chati, que dá cursos em escolas sobre prevenção contra o uso de drogas.Há outro aspecto interessante. De acordo com um levantamento feito pelo governo dos Estados Unidos, o caminho em direção às drogas pesadas começa pelo álcool e pelo tabaco. "Essa migração nem sempre é obrigatória, mas adolescentes que fumam cigarro e bebem estão predispostos a experimentar outras drogas", alerta o psiquiatra Sérgio Nicastri, mestre pela universidade americana Johns Hopkins e especialista vinculado ao Hospital das Clínicas de São Paulo. A pesquisa do governo americano diz que o uso, mesmo que esporádico, de cigarros comuns aumenta em 65 vezes a probabilidade de que o fumante venha a provar maconha. E quem já teve contato com a erva corre 104 vezes mais risco de experimentar uma carreira de pó. Isso ocorre, segundo Nicastri, porque depois de tomar alguns copos de cerveja o jovem se torna mais receptivo se alguém oferecer um baseado. Se o "barato" está ali disponível, o que custa experimentar? "É próprio do adolescente buscar o prazer sem se importar com as conseqüências", diz o psiquiatra. Dessa forma, fica praticamente inevitável concluir o óbvio: o lar onde existe diálogo tende a ser a melhor defesa contra os conflitos e frustrações que transformam a curiosidade em vício. A atitude dos pais também é muito importante. Aqueles que bebem compulsivamente na frente dos filhos, por exemplo, dando a entender que é um hábito natural, são um péssimo exemplo. Como se viu, o álcool é, muitas vezes, a porta de entrada para o mundo das demais drogas.
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